terça-feira, 27 de dezembro de 2011

XANGÔ, O ORIXÁ DA JUSTIÇA


Xangô é um dos Orixás mais populares no Brasil e na Africa. Divindade do fogo, do raio e do trovão. Representa a lei e a justiça.
Na mitologia, é atribuído a Xangô o reinado sobre a cidade de Oyó, na Nigéria. A imagem de poder está sempre associada à sua figura; não apenas o poder real, mas também o poder merecido, cujas determinações não podem ser questionadas, não apenas por seu autoritarismo, mas principalmente por sua credibilidade, sendo suas decisões consideradas tradicionalmente acertadas e sábias.
Xangô decide entre o bem e o mal, possui a capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas decisões, tanto pelo seu poder repressivo como pela sua retidão e sua honestidade quase que inquebrantáveis.
Miticamente, o raio é uma de suas armas, que ele envia como castigo, nunca impensado ou arrebatado, mas após um processo onde todos os prós e contras foram pesados. Toda essa imagem faz com que Xangô seja associado, na natureza, à firmeza da rocha; duro e estável.

A popularidade de Xangô é tão grande que, em algumas regiões como Pernambuco, seu nome é utilizado para a designação de todo um culto.
Toda a gravidade e firmeza atribuídas a Xangô não o afastam das características humanizadoras que possuem outros Orixás. Xangô teria como seu ponto fraco a sensualidade e o prazer. É apontado como uma figura vaidosa em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Iansã, Oxum e Obá.
Uma lenda conta que Xangô era freguês do ferreiro Ogum. Ia frequentemente a sua casa, muito arrumado, lançando olhares sobre Iansã, que finalmente acabou abandonando a casa de Ogum para ficar com seu conquistador. Mais tarde ele ficou fascinado pela beleza de Oxum e passou a persegui-la incessantemente. Algumas estórias contam que Xangô só não a violentou porque Bará o impediu. Outras versões dizem que Xangô cavalheirescamente, se postou aos pés de Oxum, em prova do respeito que ela lhe despertava. Ainda existem versões que responsabilizam Oxum por ter dominado a situação, ao impor a Xangô dormisse aos seus pés, evitando com sua determinação, a violência.
Qualquer das versões apresentadas atesta o caráter arrebatador de Xangô no amor, oposto à sua postura mais sólida nas demais questões.
O prato predileto de Xangô é o Amalá; suas cores são o vermelho e o branco, e o dia consagrado a Xangô no RS é à terça Feira. Sei sincretismo é com São Jerônimo e com São Miguel Arcanjo.
Xangô é o Rei da Nação Cabinda, e explicarei mais do Orixá e de suas sub-divisões em futuras ocasiões.
 Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo emailbuzionline@hotmail.com 


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